sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

4ª Revolução Industrial




Enquanto aves adormecem o voo
Os sons despontam de longe nítidos
Escorregando pelas sombras frescas
Pelas esquinas de luz fugidia
Sombras que não passam de sombras sem dono
Umas esguias outras planas, infinitas
Cânticos que trazem as brisas do deserto
Que atravessam séculos
Odores de vidas agitadas
Vagueiam por ruas
E avenidas que são leitos secos de rios cantantes
Entre margens entre mundos
Entre reviravoltas e ciclos imprevistos
Seres velozes, distraídos dançam se entregam
A novos acordes
E se alimentam apenas de sonhos



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