segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A eternidade à distância de um clic.

Num passado recente os computadores tiveram o tamanho de uma casa, mas num passado também recente, direto escrevia-se com c, as línguas mudam e nós quando testemunhamos essas mudanças sentimo-nos modernos. Porque para alcançarmos o futuro temos de criar eventos estruturantes que nos permitem delimitar o passado o presente e o futuro, as mudanças da língua têm também esse papel de delimitar o tempo. Basicamente criamos as portas para chegarmos onde queremos. Nada mais corriqueiro. Entretanto, por falar em portas, temos algo semelhante: o Windows da Microsoft, por exemplo, temos também a banda de rock The Doors, a ideia subjacente a estes dois fenómenos é a ideia de revolução, rumo ao futuro melhor

Sabe-se que os softwares começaram a multiplicar-se em nome do serviço da Internet. Daí a designação “Windows”, isto é, as “janelas” do mundo dito “virtual”. Internet, e- mail, chat-rooms, , jogos de sociedade on line, enfim… De ontem para hoje, temos telemóvel ligado à Internet. Anteriormente havia o telefone original, aquele com fios que transportam o som das nossas vozes e as nossas palavras, etc.Esses. Sonhamos com um futuro em que possamos falar uns com os outros através do pensamento…Será muito arriscado afirmarmos que já chegámos a esse almejado futuro?

Facto, parte de nós tem estado a viajar no espaço através de máquinas, aproximamo-nos, por assim dizer, da ideia de telepatia.

Hoje temos o futurístico facebook, que para uns já é quase passado…Aquilo que designamos de telepatia não será um pouco aquilo que fazemos no facebook? Os conservadores dirão que a telepatia só existe nos desenhos animados e que o futuro é uma coisa quase inatingível, que é algo apenas dos mais novos, aliás, dos que ainda não nasceram.

Imaginemos que o facebook original é aquele computador gigante do passado que cabia dentro de uma casa. Estamos ligados às máquinas por códigos. Tendo os códigos certos na mente não precisaremos de nada extra corpo para ficarmos on line e transportarmo-nos pelo espaço afora. Nada será tão obsoleto como um clic, nada será tão sujo como uma impressão digital num teclado… Será tipo: “Ah, que chatice daqui a uma semana tenho que transportar o meu corpo até a varanda” Isto é abdicar-nos do corpo, e ter “apenas” uma vida virtual. Num futuro próximo poderemos falar de uma nova raça humana?