Quando foi que nos deixamos esquecer os nossos prazeres? Quando?
Hey, vem dança, esquece...
E atónitos a observar o solo duma rua sem nome deixamo-nos quedar ao som de uma folha esvoaçante incrivelmente leve e voa, voa com vida... Quando...?
Não é nada, quando acordares tudo fica no lugar no lugar no lugar no lugar...
Esconde-te, deixa-te ficar, amanhã tudo se resolve...
E o quando volta a pairar....
Apanhamo-nos sóbrios completamente nus e pudicamente cumprimentamo-nos como se fosse o mais corriqueiro dos dias...
Munidos de olhos que nada distinguem a rua parece interminável... Quando?
Há paredes, e nelas, letras ilógicas vociferantes que ingenuamente escondem verdades invisíveis
Não sei se é dor se é sentimento se é outra coisa qualquer..
O quando insiste, é azeite em água...
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