Pela manhã em jeito de bom dia labuta, lá vamos nós.
No momento da saída, à porta, eis o que me soa na RCV:
A música do Kenny G, aquele melódico saxofone apaixonado.
Ai esses momentos em que a imortalidade se manifesta assim,
tal como o abrir de um portal inter-dimensional
que atinge a garganta com um nó e o coração com um bater intenso.
Eu ali imóvel e o bebé ao colo com cara de interrogação. Então?
Queria sair logo, queria ouvi-la até ao fim…
Enquanto isso era bombardeada com imagens daquelas tardes de sábado, da laginha,
dos dizeres da moda, passando pela Praça e o Pimm's.
Accionou-se também o arquivo dos imutáveis sorrisos amigos .
A melodia Kennygiana era o hit do Verão, o som
confortante do tempo de escola…
Uma espécie de símbolo da inocência mundial daquele tempo...
Enfim… não fiquei até ao fim, mas ainda sinto a diferença que
faz uma música dessas no início do dia e na vida inteira.
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