Entretanto, de vez enquanto aparecem uns jornalistas armados em espertos a perguntar que inovação fez o museu. Um museu em São Vicente por si só é uma inovação. Pergunto quantos deles frequentam as bibliotecas que têm uma função similar aos museus?! Será que querem mesmo saber a verdadeira resposta? Querem mesmo saber que desde a inauguração (Novembro de 2008) ainda o museu não tem verba de funcionamento, e que as obras dos anexos só terminaram na semana passada?
Esses sim, esses alienados são os grandes agentes da centralização dos poderes na capital. Não se trata de bairrismo, pois, como podem ver, uma grande fatia dos cérebros de CV está na Praia. Em vez de lutar contra este o monstro baboso, esses agentes pisam os amigos, os colegas e a família para poder atingir um lugar ao sol lá na Praia. E quando já todos estiverem lá, será um Carnaval sem fim, (quem tem o carro maior, quem tem piscina em casa, quem tem casa de campo, quem tem mais amantes, quem tem mais ouro, quem é mais esperto, quem tem mais operações plásticas, quem faz mais viagens, etc).
Graças a Deus o espírito reivindicativo do Capitão Ambrósio ainda cá canta! Isso é um problema a nível de todos os ministérios, em todas as ilhas. Nesta guerra fria, temos que falar tudo, pôr tudo a descoberto porque o sistema é silencioso, repressivo, funciona por debaixo de camuflagens e tende a ser implacável. (típico da extrema direita, e não estou a falar de partidos políticos).
Se fosse há poucas dezenas de anos atrás a autora deste post seria enviada para o Deserto, sem nunca mais poder voltar a CV, mas como isso já não é bom para a imagem dos governos os autores de posts como este, apenas constarão dos ficheiros como os maluquinhos do reino.
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